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< Back CEDRO, CIGARBOX CEDAR (Cedrela odorata) Print Friendly View
Cedro, Cigarbox cedar
Cedrela odorata L.
Meliaceae
Cedro-rosa, cedro-vermelho, cedro-branco. No comércio exterior Cedar, ceder, cedro, cedre acajou, redceder, cedro oloroso, cedro amargo, acajou rouge (Brasil); Cedro blanco, Cedro oloroso, Cedro clavel, Cedro real, Cedro Caquetá, Cedro cebollo, Cedro crespo, Cedro amargo, Cedro caoba (Colombia); Casludra, Cedro macho, Cedro hembra (Cuba); Cedro dulce, Cedro colorado (Ecuador); Cedar, Cedrela wood (Inglaterra); Central american cedar, Cedar, Spanish cedar, Cigarbox cedar (E.U.); Calicedro, Cedro, Cobano, Kuche, Cuche, Nogal cimarrón (México); Cedro colorado, Cedro virgen, Atoccedro, Cedro (Perú); Cedrela (Alemania); Ceder, Akkojaorie, Cedre cedoe, Kurama, Samariehout, Akoejallie (Surinam); Cedro hembra, Cedro español (Puerto Rico); Cedro real, Yalam (Nicaragua); Cedro, Mogno (Bolivia); Cédrat, Cedre acajou (Guyana Francesa); Red cedar (Guyana); Cedro, Cedro amargo (Venezuela); cedro amargo, Cedro dulce, Cedro colorado, Cedro (Panamá); Aluk, Cedro real, Cedro, Cobano, Runkra, Talí, Uruk, Cedro amargo, Cedro colorado, Cedro dulce (Costa Rica); Cedro colorado, Igary (Paraguay); Cedro macho (Salvador); Cedra (Jamaica).
Cedrela adenophylla Mart., Cedrela brachystachya (C. DC.) C. DC., Cedrela ciliolata S.F. Blake, Cedrela cubensis Bisse, Cedrela dugesii S. Watson, Cedrela glaziovii C. DC., Cedrela guianensis A. Juss., Cedrela hassleri (C. DC.) C. DC., Cedrela longipes S.F. Blake, Cedrela longipetiolulata Harms, Cedrela mexicana M. Roem., Cedrela mourae C. DC., Cedrela occidentalis C. DC. & Rose, Cedrela palustris Handro, Cedrela paraguariensis Mart., Cedrela rotunda S.F. Blake, Cedrela sintenisii C. DC., Cedrela velloziana M. Roem., Cedrela whitfordii S.F. Blake, Cedrela yucatana S.F. Blake, Surenus brownii (Loefling ex O. Kuntze) Kuntze, Surenus glaziovii (C. DC.) Kuntze, Surenus guianensis (A. Juss.) Kuntze, Surenus mexicana (M. Roem.) Kuntze, Surenus velloziana (M. Roem.) Kuntze
Há 3 espécies importantes, dotadas de lenhos muito semelhantes, quase sempre confundidos, e chamados de Cedro; porém habitam áreas distintas no território nacional. As características da C. odorata são, árvore com 20-25 m de altura, e diâmetro de 60 cm, com rápido crescimento, com fuste retilíneo de cerca de 10 m; a casca exibe ritidoma com 1-2 cm, vermelho-pardacento-escuro, profundamente sulcado, sem extratificação; zona liberiana com cerca de 5 mm, da mesma cor. Folhas menores, com 5-9 pares de folíolos coriáceos , firmes, mais obtusos ainda, com nervuras mais salientes e pelos nas domácias e ao longo das nervuras ou em toda a página inferior; domácias maiores, saculiformes; râmulos, pecíolos e raque pubérulos. Flores curto-pecioladas, brancacentas, em panículas cimosas, pétalas densamente cobertas de pelos amarelados. Fruto em forma de cápsula elipsóide lenhosa com sementes aladas, pequenas e achatadas.
É muito comum nas matas de terras firmes e nas de várzea alta; prefere solo argiloso fértil, brejoso ou inundado durante as cheias anuais. É o cedro-vermelho da Amazônia, de grande valia e muito estimado. É importante esclarecer que ocorrem superposições das espécies, nas áreas de transição, são elas C. angustifolia e C. fissilis.
A fenologia da espécie varia de acordo com a região, mas em geral sua floração ocorre nos meses de janeiro e fevereiro, enquanto que a frutificação se dá de fevereiro a abril.
Flowering
Fruiting
O agente dispersor das sementes é o vento.
A espécie odorata ocorre desde a América Central e Antilhas, Colombia, Equador, Guyana, Guiana Francesa, Suriname e Venezuela até o Brasil, nos estados do Amazonas, Pará, Rondonia, Roraima, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
É uma espécie que se semeia basicamente em arranjos agroflorestais, em associação com o café ou culturas anuais, principalmente devido ao ataque da broca dos talos que ocorre em plantações puras. É amplamente semeado em sua área de distribuição.
Joinery, crates and boxes, plywood, window frames, carpentry, cigar box, general purpose planks.
The bark is taken in popular medicine as tonic, astringent and febrifuge. The tea prepared with the wood is recommended in orchitis (external use), and also as emetic.
Parênquima axial apotraqueal marginal, em faixas regulares, afastadas e contrastadas, distintas a olho nú, e difuso escasso; óleos-resina abundante. Poros/Vasos bem distintos a olho nú, frequentemente dispostos em anéis porosos, os demais distribuídos uniformemente nos anéis de crescimento. Linhas vasculares distintas, largas, contendo óleo-resina escura e pontos de substância branca. Raios no topo, irregularmente espaçados, finos, visíveis a olho nú; na face tangencial, irregularmente dispostos, notados a olho nú, pouco contrastados na face radial. Canais secretores traumáticos normalmente presentes. Camadas de crescimento demarcadas pelas faixas do parênquima marginal e pelos poros de maior diâmetro com tendência a formar anéis porosos. Parênquima axial apotraqueal marginal, com 1 a 7 células de largura, e difuso escasso; seriados de 2 a 6 células por série. Poros/Vasos solitários em pequena quantidade, e múltiplos radiais de 2 a 5; muito poucos a numerosos, 1 a 8 poros por mm²; pequenos e grandes, 80 a 260 µm de diâmetro tangencial; placa de perfuração simples; pontoações intervasculares alternas, poligonais, pequenas e médias, 5 a 10 µm de diâmetro; elementos vasculares, curtos a longos, 260 a 650 µm. Raios homocelulares e heterocelulares, comum a fileira de células quadradas marginais; multisseriadas, de 2 a 4 células de largura, predominando os trisseriados; extremamente baixos, 80 a 400 µm de altura, e em células, até 22 de altura; muito poucos a pouco numerosos, 2 a 6 raios por mm; pontoações radiovasculares semelhante às intervasculares; óleo-resina e cristais romboidais presentes. Fibras curtas a longas, de 1,0 a 1,7 mm de comprimento; estreitas a médias de 19 a 34 µm de largura; muito delgadas e delgadas.
CITES III
Característico, aromático e agradável, bem pronunciado.
Cerne variando do castanho claro ao bege-rosado-escuro, e ao castanho-avermelhado, um tanto diferenciado do alburno róseo-pálido.
4
Direita ou ligeiramente ondulada.
Textura grosseira
Superfície com lustro mediano a elevado, com reflexos dourados.
Resistência moderada ao ataque de organismos xilófagos. Maior resistência a cupins.
4
A madeira de Cedro, em tratamentos sob pressão, em ensaios de laboratório, demonstrou ser de baixa permeabilidade às soluções preservantes.
0.42 (406)
0.45 (406)
2.61 (519)
6.3 (406)
1.61 (519)
3.8 (406)
4.2 (519)
10.2 (519)
É de fácil secagem em estufa, não ocorrendo empenamentos e rachaduras. A secagem ao ar é rápida e a ocorrência de defeitos é pequena.
Em US Schedule T10-D4S (p/ 25, 32 e 38 mm) e T8-D3S para 50 mm; em British Schedule H para as espessuras de 25 a 38 mm.
1.7 (406)
646 (406)
82 961 (406)
336 (406)
39 (406)
70 (406)
265 (406)
274 (406)
76 (519)
52 (519)
Fácil
Fácil
Fácil
A madeira exerce pequeno efeito sobre cortadores de embotamento. A resina de madeira pode obstruir os dentes-de-serra.
Fácil
Fácil de aplainar
Tem excelentes qualidades de moldagem.
606, 412
Fácil
Tem propriedades excepcionais.
Fácil
Fácil
Fácil
Recebe bom acabamento
A madeira tem boas características de coloração.
A madeira apresenta excelentes características de pintura.
Exsudações de resina podem afetar esse processo.
É apropriado para a dobra.
Fácil
O gênero Cedrela no Brasil é representado por várias espécies, sendo 3 as principais: C. odorata L., comum na floresta Amazônia, em terra firme em várzeas altas, estendendo-se até o norte do estado do Espirito Santo até o sul do Brasil; C. angustifolia S. & Moc. em florestas úmidas da região costeira e, finalmente, C. fissilis Vell., em matas do interior, desde o estado de Minas Gerais até o do Rio Grande do Sul. As madeiras destas espécies são semelhantes quanto ao aspecto e estrutura anatômica, são indistintamente conhecidas em todo o Brasil por Cedro.
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