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ANGELIM DA MATA (Hymenolobium excelsum)

Nome comercial

Angelim da mata

Nome científico (autor)

Hymenolobium excelsum Ducke

Família

Fabaceae

Nomes comuns

Angelim, angelim amarelo, angelim comum, angelim do pará, angelim fava, angelim pedra, angelim rosa, mirarema (Brasil); angelim pedra, faveira preta, kuraru, parakwa (Guyana).

DESCRIÇÃO DA ÁRVORE

Descrição botânica

Arvore de grande porte, que usualmente alcança posição de dossel superior ou emergente em florestas primárias. As lenticelas que são proeminentes na casca nova, são ainda visíveis na casca velha. Ocorre o desprendimento da casca em placas grandes e coriáceas. Na base do tronco há sapopemas de 0,7 a 3,0 m. Entre ass camadas de casca exsuda resina pegajosa, vermelha ou na cor de mel, de odor adocicado. As folhas imparipinadas, alternadas, têm estípulas como brácteas junto à base das folhas. Os folíolos são os menores entre as espécies de Hymenolobium, medindo de 0,5 a 2,5 cm de comprimento e de 3,0 a 8,0 mm de largura, pubescentes curta e esparsa na face superior.

Habitat natural

Bacia do baixo Amazonas, em mata de terra firme. Nesse habitat também ocorrem outras espécies de Hymenolobium e Andira, bem como Dinizia excelsa, todas conhecidas localmente como angelim.

Distribuição natural

Ocorre na bacia do baixo Amazonas, de Manaus até Belém, em mata de terra firme.

Usos locais da madeira

Estruturas externas e internas, compensados, marcenaria.

Para mais informações
MAPA DE DISTRIBUÇÃO NATURAL (PUNTO VERMELHO = PRODUTOR FLORESTAL CERTIFICADO)

IDENTIFICAÇÃO DA MADEIRA

Descrição anatômica da madeira (macro e micro)

Parênquima axial muito abundante, bem distinto a olho nu, formando faixas contínuas, afastadas, bem largas, às vezes interrompidas em arranjos oblíquos, ondulados, eventualmente marginais. Raios visíveis a olho nu na face transversal, e estratificados na face tangencial; número de linhas de estratificação em média 3 linhas por mm Poros bem visíveis a olho nu, muito poucos (até 4/mm²), médios a grandes, solitários, geminados e em pequenas cadeias radiais, alguns com substâncias branca e escura. Camadas de crescimento bem demarcadas por zonas fibrosas escuras. Vasos/poros com porosidade difusa, arranjo radial, predominantemente múltiplos de 2-3, mas ocorrendo solitários e múltiplos de 4-5; diâmetro tangencial 170-300? m (média de 240? m); forma da seção arredondada; elementos vasculares 220-510? m de comprimento (média de 334? m); placas de perfurações simples; pontoações intervasculares alternas, ornamentadas. Fibras libriformes, pontoações simples, muito curtas a longas, 575-1925? m de comprimento (média de 1195? m); diâmetro total das fibras 15-30? m (média de 23? m); diâmetro do lume 2-10? m (média de 6?m); espessura da parede 6-10?m (média de 8?m), muito espessas. Parênquima axial aliforme com prolongamentos laterais longos formando faixas irregulares de 9-23 camadas de células de largura (média de 13 células), estratificado; série cristalífera até 30 cristais romboidais por série. Raios com estratificação quase perfeita, homogêneos, constituídos por células procumbentes; 11-20 células (média de 17 células) e 0,23-0,46mm (média de 0,33mm) de altura; largura de 2-4 células (média de 3 células); número de raios por milímetro variando em 4-8 raios (média de 7 raios).

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 487 - Estudo anatômico das espécies de Leguminosae comercializadas no estado do Pará como “angelim”.

DISPONIBILIDADE

Situação CITES sobre a proteção

Unrestricted

DESCRIÇÃO GERAL DA MADEIRA

Odor ou Cheiro

Imperceptível

Cor

Cerne e alburno distintos pela cor, cerne castanho-avermelhado sobre fundo amarel. Alburno acinzentado.

Grã

Revessa a regular.

Brilho

Ausente

Indice de durabilidade natural

2

Óleos ou resinas

Presença de óleo-resina

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 503 - Manual de identificação botânica e anatômica - angelim.

PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA

Densidade básica (Peso seco/Volume saturado) (g/cm³)

0.63

Densidade seca ao ar 12% (g/cm³)

0.76

Contração Tangencial Normal (Saturado até 12%) (%)

4.2

Contração Tangencial Total (Saturado até peso seco) (%)

7.4

Contração Radial Normal (Saturado até 12%) (%)

2.7

Contração Radial Total (Saturado até peso seco) (%)

4.8

Defeitos causados pela secagem

Apresenta tendência a empenamentos e rachaduras (de topo e de superfície), que podem ser minimizadas com o empilhamento adequado e suavizando o programa de secagem (500).

Programa de secagem recomendável

Pode ser considerada como de fácil secagem, tanto ao ar como em secadores convencionais. É sugerido um programa com Ti = 50°C, Tf = 75°C, e PS = 2,7 (500).

Estabilidade dimensional (Contração Tangencial Total %/Contração Radial Total %)

1.6

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 507 - Anatomia comparada do lenho de 64 espécies arbóreas de ocorrência natural na floresta tropical Amazônica no estado do Pará.

PROPRIEDADES QUÍMICAS DA MADEIRA

Extrativos_resinas_látex

Presença de óleo-resina.

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 503 - Manual de identificação botânica e anatômica - angelim.

PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA

Resistência a flexão a 12% (Módulo de ruptura) (kgf/cm²)

1175

Flexão Estática a 12% (Módulo de elasticidade) (kgf/cm²)

128315

Resistência a compressão paralela as fibras a 12% (kgf/cm²)

624

Resistência a compressão perpendicular as fibras a 12% (kgf/cm²)

119

Cisalhamento radial a 12% (kgf/cm²)

127

Resistência a rachadura a 12% (kgf/m)

140

Dureza Janka a 12% (perpendicular) (kgf)

823

Dureza Janka a 12% (paralela) (kgf)

710

Resistência a estração de pregos (lado) (kgf)

158

Resistência a extração de pregos (no topo) (kgf)

104

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 507 - Anatomia comparada do lenho de 64 espécies arbóreas de ocorrência natural na floresta tropical Amazônica no estado do Pará.

TRABALHABILIDADE

Desdobro da tora em torno para lâminas

Acabamento superficial bom.

Aspectos do processamento em máquinas

Difícil

Aplainamento

Bom

Torneamento

487

Furação

Bom

Lixamento

Bom a excelente

Acabamento

Acabamento satisfatório

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 507 - Anatomia comparada do lenho de 64 espécies arbóreas de ocorrência natural na floresta tropical Amazônica no estado do Pará.
  • 503 - Manual de identificação botânica e anatômica - angelim.

USOS FINAIS RELATADOS

USOS FINAIS (RESUMO)

EXTERIOR, Dormentes, CASAS, Vigas, Vigotas, Tábuas, Pisos, Parquets, Acessórios de madeira, CHAPAS, Lâminas de miolo das chapas, PEÇAS TORNEADAS, Artigos torneados

EXTERIOR
  • 487 - Estudo anatômico das espécies de Leguminosae comercializadas no estado do Pará como “angelim”.
Dormentes
  • 487 - Estudo anatômico das espécies de Leguminosae comercializadas no estado do Pará como “angelim”.
CASAS
  • 487 - Estudo anatômico das espécies de Leguminosae comercializadas no estado do Pará como “angelim”.
Vigas
  • 487 - Estudo anatômico das espécies de Leguminosae comercializadas no estado do Pará como “angelim”.
Vigotas
  • 487 - Estudo anatômico das espécies de Leguminosae comercializadas no estado do Pará como “angelim”.
Tábuas
  • 487 - Estudo anatômico das espécies de Leguminosae comercializadas no estado do Pará como “angelim”.
Pisos
  • 487 - Estudo anatômico das espécies de Leguminosae comercializadas no estado do Pará como “angelim”.
Parquets
  • 487 - Estudo anatômico das espécies de Leguminosae comercializadas no estado do Pará como “angelim”.
Acessórios de madeira
  • 487 - Estudo anatômico das espécies de Leguminosae comercializadas no estado do Pará como “angelim”.
CHAPAS
  • 503 - Manual de identificação botânica e anatômica - angelim.
Lâminas de miolo das chapas
  • 503 - Manual de identificação botânica e anatômica - angelim.
Torneamento
  • 487 - Estudo anatômico das espécies de Leguminosae comercializadas no estado do Pará como “angelim”.
Artigos torneados
  • 487 - Estudo anatômico das espécies de Leguminosae comercializadas no estado do Pará como “angelim”.

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