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MAPARAJUBA, BALATA, QUINILLA (Manilkara bidentata)

Nome comercial

Maparajuba, Balata, Quinilla

Nome científico (autor)

Manilkara bidentata (A. DC.) A. Chev

Família

Sapotaceae

Nomes comuns

Aparaiú, marapajuba-da-várzea, maçaranduba, marapajuba, maçaranduba-de-leite e maçarandubinha (Brasil, na Amazônia); maçaranduba e paraju (Brasil, no sul da Bahia até as regiões Sul e Sudeste); aparaiú, balata-verdadeira, maçaranduba-de-leite, maçaranduba-verdadeira, maçarandubinha, maparajuba, marapajuba-da-várzea, paraju (Brasil); balata, bullet wood, maçaranduba, sapodilla, balata-rouge, Bullet Tree (Guyana); bolletrie, Paardevleeshout, Bolletri, Bullettrie (Suriname); Balata (Colombia); Massa randu (Venezuela); Manilkara, Boroni, Sapatia oudou, matioupaou, Boiti, Bois boulet, Borowe, Abeille, Balata Gomme, Balata Franc, Balata Rouge (French Guiana); Quinilla, Pamashto, Quinilla Colorada (Peru); Nispero (Panama).

Nome científico sinônimo (autor

Achras balata Aubl.; Manilkara balata (Aubl.) Dubard; Manilkara balata var. cruegeri (Pierre) Dubard; Manilkara balata var. gutta (Pierre) Dubard; Manilkara balata var. hartii (Pierre) Dubard; Manilkara balata var. melinonis (Pierre) Dubard; Manilkara balata var. schomburgkii (Pierre) Dubard; Manilkara balata var. sieberi (A. DC.) Dubard; Manilkara bidentata var. cruegeri (Pierre) Chev.; Manilkara darienensis (Pittier) Standl.; Mimusops balata (Aubl.) C.F. Gaertn.; Mimusops balata var. cruegeri Pierre; Mimusops balata var. gutta Pierre; Mimusops balata var. hartii Pierre; Mimusops balata var. melinonis Pierre; Mimusops balata var. schomburgkii Pierre; Mimusops balata var. sieberi (A. DC.) Pierre; Mimusops bidentata A. DC.; Mimusops darienensis Pittier; Mimusops surinamensis Miq.; Sapota mulleri Blume ex Bleekrod

DESCRIÇÃO DA ÁRVORE

Descrição botânica

Tronco cilíndrico, ritidoma marrom-acinzentado a escuro ou avermelhado, com fissuras profundas, formando placas elongadas regulares, sem desprendimento. O ritidoma de várias espécies de Manilkara é muito parecido. As folhas são oblongas, com 11 a 24 cm de comprimento. O ápice da folha pode ser arredondado ou agudo e é sempre ou pouco retuso ou emarginado. As folhas são concolores, verdes nas duas faces, o que permite diferenciar M. bidentata de M. huberi

Habitat natural

Árvores grandes que se elevam no dossel superior da floresta primária, em regiões de terra firme da Amazônia; sobrepondo-se à distribuição de M. huberi. Pode ocorrer até em maior frequência do que M. huberi, mas as árvores sempre são menores em altura e diâmetro. Outras espécies de Manilkara ocorrendo em áreas menores porém sobrepostas são M. cavalcantei, M. excelsa, M. inundata e M. paraensis.

Meses de floração e frutificação

Floração de abril a setembro e frutificação de julho a outubro.

Meses de floração

  • Jan.
  • Feb.
  • Mar.
  • Apr.
  • May.
  • Jun.
  • Jul.
  • Aug.
  • Sep.
  • Oct.
  • Nov.
  • Dec.

Meses de frutificação

  • Jan.
  • Feb.
  • Mar.
  • Apr.
  • May.
  • Jun.
  • Jul.
  • Aug.
  • Sep.
  • Oct.
  • Nov.
  • Dec.
Facilidade de regeneração

Dispersão é do tipo barocórica ou zoocórica, pela avifauna, como macacos e pássaros.

Distribuição natural

É encontrada em todo o Índias Ocidentais, América Central e norte da América do Sul até o Peru. No Brasil: ocorre em matas de terra firme na bacia Amazônica; nos estados do Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima.

Usos locais da madeira

Uso exterior como pontes e postes. Construções pesadas, caibros, vigas, pisos e degraus de escadas. Também usada paralançadeiras e teares, armação de barcos, peças curvadas e cabo de ferramentas.

Usos não madeiravéis

Alimentação (látex e frutos). M. bidentata produz o melhor látex (também conhecido por "balata"), que é usado na produção de goma para chicletes, em cosméticos, e modelagem.

  • Foto da árvore
  • Fotos de Flores ou Frutos
  • Foto da casca
Para mais informações
MAPA DE DISTRIBUÇÃO NATURAL (PUNTO VERMELHO = PRODUTOR FLORESTAL CERTIFICADO)
Productor florestal certificado
Forestal Otorongo S.A.C.
Para mais informações

IDENTIFICAÇÃO DA MADEIRA

Descrição anatômica da madeira (macro e micro)

Parênquima axial: visível apenas sob lente, em linhas numerosas, às vezes interrompidas. Raios: visíveis apenas sob lente no topo, na face tangencial é invisível mesmo sob lente; poucos a numerosos. Vasos: visíveis apenas sob lente, pequenos a médios; poucos; porosidade difusa; em arranjo radial; solitários, múltiplos; obstruídos por tilos. Camadas de crescimento: distintas, individualizadas por zonas fibrosas tangenciais mais escuras. A madeira das espécies de Manilkara é muito parecida. Os valores de tamanho e frequência de poros, e da altura dos raios são maiores em M. huberi e intermediários em M. bidentata.

  • Foto do topo da tora recém cortada
  • Foto de madeira macroscópica (transversal)
  • Foto de madeira macroscópica (radial)
  • Foto de madeira macroscópica (tangencial)
Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 469 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/4.htm
  • 506 - Espécies Arbóreas da Amazônia n°4: Maçaranduba, Manilkara huberi.

DISPONIBILIDADE

Situação CITES sobre a proteção

Unrestricted

Productores florestais certificados

bozovich

DESCRIÇÃO GERAL DA MADEIRA

Odor ou Cheiro

Fraco a indistinto.

Cor

Cor do cerne: marrom-avermelhado-escuro a vermelho-escuro; Cor do alburno: rosa.

Indice de cor

3

Grã

Direita

Veios ou desenhos na superfície

Figuras em manchas escuras e irregulares.

Brilho

Ausente

DURABILIDADE NATURAL

Durável em contato com o solo e resistente a cupins.

Indice de durabilidade natural

2

Tratamento preservativo

Muito difícil a impregnação, mesmo sob pressão.

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 501 - Database of Brazilian woods (sistemas.florestal.gov.br/madeirasdobrasil/default.htm))

PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA

Densidade básica (Peso seco/Volume saturado) (g/cm³)

0.87

Densidade seca ao ar 12% (g/cm³)

1.10

Contração Tangencial Normal (Saturado até 12%) (%)

4.5

Contração Tangencial Total (Saturado até peso seco) (%)

10.1

Contração Radial Normal (Saturado até 12%) (%)

2.5

Contração Radial Total (Saturado até peso seco) (%)

6.6

Contração Volumétrica Normal (Saturado até 12%) (%)

7.0

Contração Volumétrica Total (Saturado até peso seco) (%)

16.1

Defeitos causados pela secagem

Tende a apresentar empenamentos acentuados; e moderada tendência a rachaduras, principalmente de superfície.

Programa de secagem recomendável

A secagem convencional é de difícil a moderada. É sugerido um programa com Ti (temperatura inicial) = 40°C, Tf (temperatura final) = 60°C, e PS (potencial de secagem) = 2,1 (500). UK-A; US-T1-B1

Estabilidade dimensional (Contração Tangencial Total %/Contração Radial Total %)

1.5

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 507 - Anatomia comparada do lenho de 64 espécies arbóreas de ocorrência natural na floresta tropical Amazônica no estado do Pará.
  • 400 - Las Maderas en Colombia

PROPRIEDADES QUÍMICAS DA MADEIRA

Extrativos_resinas_látex

Látex (balata)

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 506 - Espécies Arbóreas da Amazônia n°4: Maçaranduba, Manilkara huberi.

PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA

Resistência a flexão a 12% (Módulo de ruptura) (kgf/cm²)

1918

Flexão Estática a 12% (Módulo de elasticidade) (kgf/cm²)

242500

Resistência a compressão paralela as fibras a 12% (kgf/cm²)

818

Resistência a compressão perpendicular as fibras a 12% (kgf/cm²)

163

Cisalhamento radial a 12% (kgf/cm²)

176

Resistência a rachadura a 12% (kgf/m)

301

Dureza Janka a 12% (perpendicular) (kgf)

1446

Dureza Janka a 12% (paralela) (kgf)

1202

Resistência a estração de pregos (lado) (kgf)

66

Resistência a extração de pregos (no topo) (kgf)

67

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 400 - Las Maderas en Colombia
  • 502 - Physycal and mechanical properties of the Amazon wood species.

TRABALHABILIDADE

Serrar ou Cortar

Necessita de serra potente.

Desdobro da tora em torno para lâminas

Esta madeira é relatado para ser adequado para o corte.

Desdobro da tora em faqueadeira para lâminas

Esta madeira é relatado para ser adequado para o corte.

Desgaste de ferramentas

Médio

Aspectos do processamento em máquinas

É difícil por causa da sua elevada densidade.

Aplainamento

Bom

Aplicação para molduras

Bom

Torneamento

147

Furação

Excelente

Comportamento na aplicação de pregos

É indicado furação prévia.

Colagem

Colado exigem precauções especiais.

Lixamento

Bom a excelente

Acabamento

Tem um bom acabamento.

Operação de lustre da superfície (brilho)

Bom

Trabalhabilidade com ferramentas manuais

Madeira dura ao corte manual.

Espécies alternativas

Várias espécies do gênero Manilkara são agrupadas e comercializadas com a denominação de Maçaranduba. As principais espécies são a Manilkara huberi (Ducke) A.Chev.; M. amazonica (Huber) Chevalier (sinônimo M. bidentata subsp. surinamensis (Miq.) Penning.); M. cavalcantei Pires & Rodr. ex Penning.;  M. inundata (Ducke) Ducke.

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
  • 502 - Physycal and mechanical properties of the Amazon wood species.

USOS FINAIS RELATADOS

USOS FINAIS (RESUMO)

EXTERIOR, Pontes, Postes de energia, Ripas para cercas, Postes para cercas, Grades, Cruzetas, Dormentes, CASAS, Vigas, Vigotas, Tábuas, Pisos, Parquets, Marcos de portas, Degraus de escada, Painéis, Acessórios de madeira, MÓVEIS GABINETES, Móveis comuns, CHAPAS, Lâminas de miolo das chapas, PEÇAS TORNEADAS, Móveis torneados, INSTRUMENTOS ESPORTIVOS, Tacos, FERRAMENTAS, Cabos de ferramentas, Cabos de instrumentos agrícolas, PALETES PARA EMBALAGENS, Caixotaria pesada, CAIXA GRANDE OU CONTAINER, Carroceria de caminhão, Pisos para assoalho de trem, CONSTRUÇÃO NAVAL, Esquadro de barco, Pilar de sustentação para portos, ARTIGOS MUSICAIS VARIADOS, Violino, Arco de violino, Eixos para carroças

Pontes
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Postes de energia
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Ripas para cercas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Postes para cercas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Varão de cerca
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Cruzetas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Dormentes
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Vigas
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Vigotas
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Tábuas
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Pisos
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Parquets
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Marcos de portas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Degraus de escada
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Painéis
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Acessórios de madeira
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
MÓVEIS GABINETES
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Móveis comuns
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
CHAPAS
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Lâminas de miolo das chapas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Torneamento
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Artigos torneados
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
INSTRUMENTOS ESPORTIVOS
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Tacos
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Mangos herramientas
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Cabos de instrumentos agrícolas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
PALETES PARA EMBALAGENS
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Caixotaria pesada
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
CAIXA GRANDE OU CONTAINER
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Carroceria de caminhão
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Pisos para assoalho de trem
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
CONSTRUÇÃO NAVAL
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Esquadro de barco
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Pilar de sustentação para portos
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Violino
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
  • 469 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/4.htm
Eixos para carroças
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras

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