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Guapuruvu, Pachaco
Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake
Fabaceae
Bocurubu, guapiruvu, bandarra, bucuruva, guapurubu, ficheira, pataqueira, pau-de-vintém, pau-de canoa, faveira; e paricá e pinho-cuiabano no Mato Grosso, Parica grande, parica, paricá, Faveira-Branca (Brasil); Judio (Mexico); Pino blanco de pampa, Pashaco (Peru); Batsoari (Guyana); Tambor (Colombia); Serebo (Bolivia); Pachaco (Ecuador).
Caesalpinia parahyba (Vell.) Allemão, Cassia parahyba Vell., Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke, Schizolobium excelsum Vogel, Schizolobium glutinosum Tul., Schizolobium kellermanii Pittier
A árvore atinge normalmente de 20 a 30 m de altura, e o tronco alcança entre 60 a 80 cm de diâmetro, podendo apresentar sapopemas. Tronco cilíndrico e reto, marcado por cicatrizes foliares; fuste com até 15 m de comprimento. Ramificação cimosa, copa muito ampla, umbeliforme. A casca é lisa, cinzenta (adulta) e verde (jovem), com leves marcas transversais ovaladas em relevo, deixadas pela queda das folhas, e com presença de lenticelas. Folhas alternas, compostas bipinadas, de 80-100 cm de comprimento, com 30-50 pinas opostas. folíolos em número de 40-60 por pina, de 2-3 cm de comprimento. Flores grandes e vistosas, de pétalas amarelas, reunidas em racemos terminais de até 30 cm de comprimento. Fruto é um legume deiscente, alado, obovado-oblongo, séssil, achatado, glabro, coriáceo ou sublenhoso, de coloração bege a marrom quando completamente maduro e esverdeado quando imaturo, bivalvado, com valvas espatuladas, delgadas, lisas ou rugosas por fora, e reticulado na face interna; contém geralmente uma semente, às vezes duas. A semente é lisa, brilhante, oblonga-achatada, com tegumento duro, medindo de 2 a 3 cm de comprimento e 1,5 a 2 cm de largura, envolta por uma asa grande e papirácea.
Planta decídua, heliófita, pioneira e seletiva higrófita, característica e exclusiva da mata atlântica. Apresenta dispersão irregular e descontínua, é rara ao longo de encostas ingremes, e topos de morros, e bastante frequente nas planícies aluviais ao longo de rios. Nas depressões das encostas chega a formar densos agrupamentos. Prefere as matas abertas e capoeiras, sendo rara na floresta primária densa.
Floresce a partir de setembro - novembro com a planta parcialmente despida de folhas. Os frutos vem em julho -agosto.
Flowering
Fruiting
É uma das plantas nativas de mais rápido crescimento. É ótima para reflorestamentos de áreas degradadas de preservação permanente em composições mistas. As sementes são levadas pelo vento (anemocórica) ou são dispersadas pela própria planta coma abertura do fruto (autocórica).
Em florestas litorâneas, desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul, sendo comum em capoeiras e roçadas. Vem desde o sul do México e América Central.
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Tanning substances in the bark; which also have astringent properties, used in popular medicine.
Parênquima axial distinto sob lente, vasicêntrico, e eventualmente, em trechos curtos de linhas marginais. Poros/Vasos regularmente distribuídos, de secção quase circular, visíveis a olho nú, solitários ligeiramente predominantes sobre os múltiplos de 2 a 3, muito poucos a pouco numerosos. Linhas vasculares distintas, afastadas, vazias e ligeiramente mais escuras que o tecido fibroso. Raios no topo, irregularmente espaçados, finos, visíveis a olho nú; na face tangencial, irregularmente dispostos, pouco notados a olho nú; pouco contrastados na face radial. Camadas de crescimento demarcadas pelas faixas do parênquima marginal, ou por zonas fibrosas mais escuras. Parênquima axial com 2 a 4 células de largura; seriado, com 2 a 5 células por série. Poros/Vasos de 1 a 6 por mm², predominando de 1 a 2; observa-se, ainda, campos sem a presença de poros; médios a muito grandes, de 122 a 313, predominando os de 200 a 300 µm de diâmetro tangencial; placa de perfuração simples e área de perfuração horizontal ou ligeiramente oblíqua; pontoações intervasculares, alternas, médias a grandes, 8 a 11 µm de diâmetro; abertura horizontal, larga, guarnecidas; elementos vasculares, de 240 a 610 µm de comprimento, predominando de 300 a 500 µm, óleo-resina escasso. Raios homocelulares de células procumbentes; multisseriados, de 2 a 5, predominando de 3 a 4 células de largura; extremamente baixos, de 180 a 610 µm de altura, com até 32 células de altura; muito poucos a pouco numerosos, de 1 a 5, maior frequência de 3 a 4 raios por mm; pontoações radiovasculares semelhantes às intervasculares; óleo-resina escasso. Fibras muito curtas, de 900 a 1400 µm de comprimento, predominando de 110 a 1400 µm; de 24 a 37 µm de largura; paredes delgadas a muito delgadas; pontoações simples, muito pequenas.
Unrestricted
Imperceptível
Cerne e alburno não diferenciados, de coloração branco-palha, com manchas amareladas e rosadas, e róseo-pálido em certas peças.
6
Irregular a reversa
Textura média a grossa
Superfície sedosa e irregularmente lustrosa
A resistência é muito baixa ao ataque de organismos xilófagos, segundo observações práticas de sua utilização.
6
As tensões residuais presentes na madeira pode causar defeitos durante o processamento da madeira.
A madeira submetida a tratamentos sob pressão, é de alta permeabilidade as soluções preservantes.
0.27
0.32
3.7
6.2
1.7
2.4
5.3
8.9
Fácil secagem, porém pode apresentar endurecimento superficial, se as condições da secagem forem muito drásticas.
Em British Schedule E para as espessuras de 25 a 38 mm
2.6
4544
Excelente para fabricação de polpa e papel de fibra curta (comprimento de 1.1 a 1.59 mm). Para fabricação de papelão. aconselha-se a misturar esta espécie com outra de fibra longa. para melhorar a resistência.
Casca apresenta taninos e substâncias adstringentes.
443
65000
250
22
45
168
232
Fácil de cortar e beneficiar
Esta espécie pode ser utilizada para a laminação.
Esta espécie pode ser utilizada para a laminação.
Madeira desta espécie exerce um ligeiro efeito de embotamento sobre as ferramentas de corte.
Fácil
Fácil
Fácil
Não fixa bem parafusos e pregos.
Fácil
No sentido longitudinal, normalmente apresenta asperezas após o acabamento.
Fácil
S. amazonicum, conhecida como Paricá, tem madeira muito semelhante quanto ao aspecto, peso, e características anatômicas a do Guapuruvu. S. excelsum Vog. O nome Paricá, na Amazônia, é também aplicado a outras espécies de Fabaceae principalmente as dos gêneros Piptadenia, Acacia, Parkia e Pithecolobium.
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